quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Fragilidades...



Não tive oportunidade de armar-me em toupeira para escutar Jorge Palma no Metro. Eu, que detesto descer às profundezas de Lisboa, apesar de caminhar nesta cidade todos os dias há 6 anos e com um sismo de 5.4 na escala de Richter no pensamento... mas faria esse sacrifício e tentaria convencê-lo a cantar na rotunda do Marquês, seria bem mais agradável que o som dos automóveis e das buzinas que nos inundam os tímpanos.
Aqui fica espelhada, a minha "fragilidade" (tirando o whisky, que eu simplesmente odeio...)


Põe-me o braço no ombro
Eu preciso de alguém
Dou-me com toda a gente
Não me dou a ninguém
Frágil
Sinto-me frágil
Faz-me um sinal qualquer
Se me vires falar demais
Eu às vezes embarco
Em conversas banais
Frágil
Sinto-me frágil
Frágil
Esta noite estou tão frágil
Frágil
Já nem consigo ser ágil
Está a saber-me mal
Este Whisky de malte
Adorava estar "in"
Mas estou-me a sentir "out"
Frágil
Sinto-me frágil
Acompanha-me a casa
Já não aguento mais
Deposita na cama
Os meus restos mortais
Frágil
Sinto-me frágil
Frágil
Esta noite estou tão frágil
Frágil
Já nem consigo ser ágil

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